quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Mais sete categorias de alimentos terão redução de sódio (2014):

            O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, juntamente com representantes da indústria alimentícia, assinou nova fase do acordo que prevê a redução gradual de sódio em 16 categorias de alimentos. Serão detalhadas as metas para os alimentos que estão entre os mais consumidos pelo público infanto-juvenil, incluindo sete categorias: batata frita e batata palha, pão francês, bolos prontos, misturas para bolos, salgadinhos de milho, maionese e biscoitos (doces ou salgados). O documento define o teor máximo de sódio a cada 100 gramas em alimentos industrializados. As metas devem ser cumpridas pelo setor produtivo até o final de 2014 e aprofundadas até 2016.
            A redução do consumo de sódio no Brasil é uma das estratégias do governo federal para o enfrentamento às doenças crônicas, como hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. Segundo o ministro, a segunda etapa do acordo reforça o projeto conjunto entre governo e indústrias para respeitar a recomendação de consumo máximo da Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de menos de 5 gramas de sal diários por pessoa, até 2020.
            A hipertensão arterial atinge 23,3% da população adulta brasileira (maiores de 18 anos), de acordo com o estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel/2010). Já as doenças cardiovasculares foram responsáveis por 319 mil óbitos em todo o país, em 2009.

Preocupação: De acordo com dados do IBGE, o consumo individual de sal, apenas nos domicílios brasileiros, foi de 9,6 gramas diários, enquanto o consumo total foi estimado em aproximadamente 12g diários, o que representa mais do que o dobro do recomendado pela OMS. Esta pesquisa revelou, ainda, que mais de 70% dos brasileiros consomem mais do que 5g de sal ao dia (o equivalente a quatro colheres rasas de café), chegando este percentual a mais de 90%, no caso de adolescentes de 14 a 18 anos e adultos da zona urbana.
Monitoramento – Este segundo termo de compromisso também prevê o acompanhamento da utilização de sal e outros ingredientes com sódio pelas indústrias, de forma a assegurar o monitoramento da redução do sódio em alimentos processados. Assim, o acordo determina o acompanhamento das informações da rotulagem nutricional dos produtos e as análises laboratoriais de produtos coletados no mercado e da utilização dos ingredientes à base de sódio pelas indústrias. Além do Ministério da Saúde e das associações da indústria alimentícia, o acordo foi assinado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).



 Veja o que estabelece o acordo para as sete categorias de alimentos:


terça-feira, 25 de novembro de 2014

SOMP X ALIMENTAÇÃO

Síndrome dos Ovários Micropolicísticos


O que é?

-O quadro clínico é variável, mas, em geral caracteriza-se por produção excessiva de pelos e/ou acne, com ausência de ovulação associada a distúrbio menstrual e infertilidade.

- É um importante fator de risco para o desenvolvimento de diabetes mellitus do tipo 2 (devido a resistência a ação da insulina que este grupo apresenta), doenças cardiovasculares (DCV), obesidade, infertilidade e câncer do endométrio. Além disso, pelo menos 50% das mulheres com SOMP são obesas. Desta forma, seu tratamento e prevenção são essenciais para garantir saúde e qualidade de vida.

- È uma das desordens endócrinas mais frequentes em mulheres na idade reprodutiva, com prevalência de 6 a 10%.

NÃO TEM CURA, PORÉM TEM TRATAMENTO!

Como tratar?

Dieta adequada, prática de exercícios físicos frequentes e medicação correta (geralmente anticoncepcionais orais).

Orientações Nutricionais:

-Fracione a dieta em 6 refeições por dia (comendo de 3 em 3 horas);

- Beba bastante água, em média, 2 litros por dia;

- Consuma, no mínimo, 3 frutas/dia;

- Consuma cereais integrais;

- Inclua aveia e semente de linhaça constantemente na sua alimentação;

- Evite refeições exageradas em grande quantidade de alimentos;

- Controle a ingestão de doces e alimentos refinados com farinha branca;

-Faça refeições balanceadas;

-Tenha uma alimentação rica em fibras;

 - Evite o excesso de gorduras saturadas e trans (não exagerar no consumo de carnes vermelhas, leite e derivados, e evitar ao máximo os produtos industrializados que costumam ter grande quantidade de gordura saturada e/ou trans);

- O tipo da gordura influencia muito, portanto prefira sempre as oleaginosas (castanhas, avelãs, nozes, etc.), óleo de coco, em preparações cozidas, utilizar óleo de canola pra cozinhar e adicionar azeite de oliva extra-virgem ao final da preparação e na salada.

         Existem alguns nutrientes essenciais para o controle da SOMP:


- Zinco: Cereais integrais, grãos em geral, semente de abóbora e carnes;


- Cromo: Alimentos integrais, cogumelo, sementes oleaginosas, germem de trigo e brócolis;


- Magnésio: Tofu, grãos, folhas, cereais integrais, sementes oleaginosas, abacate e banana;


- Vitamina E: Óleos vegetais e castanhas;


- Inositol: Grãos em geral, uva passa, melão e laranja;


- Omega 3: Peixes de água fria (salmão, sardinha, atum) e farinha de linhaça;


- Vanádio: Cogumelos, salsinha, azeitona, rabanete e peixes;


- Vitamina B5: Ovos, abacate, lentilha, couve flor e brócolis.



PARA O TRATAMENTO DA SOMP BASTA ORGANIZAR SUAS ESCOLHAS, ATENTAR PARA O CUIDADO DE CONSUMO DE NUTRIENTES IMPORTANTES, PRATICAR EXERCÍCIOS FÍSICOS, TOMAR A MEDICAÇÃO CORRETAMENTE QUE SEU CORPO FICARÁ BEM REGULADO!


Elaborado por: 
Isabella Alves Lemes 
Nutricionista /Especialista em Terapia Nutricional 
CRN3 29484

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Alimentação X Insuficiência Renal Crônica


O que é a Insuficiência Renal Crônica?

É a perda lenta do funcionamento dos rins. A principal função dos rins é remover os resíduos e o excesso de água do organismo.

Quais são as principais causas?

> Diabetes;
> Hipertensão;
> Problemas das artérias que chegam aos rins ou dentro deles;
> Defeitos congênitos dos rins (como a doença do rim policístico);
> Alguns analgésicos e outros medicamentos;
> Algumas substâncias químicas tóxicas;
> Doenças autoimunes;
> Lesão ou trauma;
> Cálculos renais e infecção;
> Nefropatia de refluxo (na qual os rins são danificados pelo fluxo retrógrado de urina para dentro deles);
> Outras doenças renais.

Sintomas Iniciais:

> Mal estar geral e fadiga;
> Coceira generalizada (prurido) e pele seca;
> Dores de cabeça;
> Perda de apetite (e consequentemente perda de peso sem tentar perder peso);
> Náuseas;

Outros sintomas (quando o funcionamento dos rins piora):

> Pele anormalmente clara ou escura;
> Dor nos ossos;
> Sonolência e confusão;
> Dificuldade de concentração e raciocínio;
> Dormência nas mãos, pés e outras áreas do corpo;
> Cãibras;
> Mau hálito;
> Fácil aparição de hematomas, hemorragia ou sangue nas fezes;
> Sede excessiva;
> Soluços frequentes;
> Baixo nível de interesse sexual e impotência;
> Interrupção do período menstrual (amenorreia);
> Distúrbios do sono (insônia, síndrome das pernas irrequietas e apneia noturna obstrutiva);
> Inchaço de mãos e pernas (edema);
> Vômitos, normalmente pela manhã.

O que acontece se eu não tratar?

As complicações possíveis são: Anemia; Hemorragia gástrica ou intestinal; Dor nos ossos, articulações e músculos; Alterações da glicemia, Danos aos nervos de pernas e braços (neuropatia periférica), Demência, Acúmulo de líquido ao redor dos pulmões (derrames pleurais), Insuficiência cardíaca congestiva, Doença arterial coronariana, Hipertensão, Pericardite, Derrame, Níveis altos de fósforo, Níveis altos de potássio, Hiperparatireoidismo, Maior risco de infecções, Lesões ou insuficiência hepática, Desnutrição, Abortos espontâneos e infertilidade, Convulsões, Debilidade dos ossos e maior risco de fraturas.

Tratamento:

> Controlar a Pressão Arterial;
> Faça exercícios físicos regularmente;
> Tome medicamentos para reduzir o colesterol, se for necessário;
> Mantenha sua glicemia sob controle;
> Conforme orientação médica, talvez seja necessária a suplementação de cálcio e vit. D;
> Quando a perda da função renal se torna mais severa, é necessário a diálise ou um transplante renal.

CUIDADOS COM A ALIMENTAÇÃO:

- Mantenha seu peso próximo ao ideal;

- Não fume e não beba bebidas alcoólicas;

- Inclua frutas, verduras e legumes no seu cardápio;

- Fracione as refeições, realizando no mínimo 5 refeições por dia;

- Não inclua óleo nas saladas;

- Cozinhe com pouco sal;

- Pode ser necessário limitar os líquidos;

- Limite o consumo de bebidas gaseificadas, pois elas são ricas em fosfatos que podem sugar o cálcio dos ossos;

- Evitar o excesso de alimentos ricos em proteína (carnes em geral, feijão, soja, lentilha, grão de bico, laticínios em geral) de acordo com a orientação do nutricionista;

- Não coma ovos no início do tratamento (incluindo preparações que o contenham como: torta, bolo, pão de queijo, entre outras). 

Elaborado por:
Isabella Alves Lemes
Nutricionista / Esp. em Terapia Nutricional
CRN3 29484

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

HIPOTIREOIDISMO X ALIMENTAÇÃO

ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS PARA HIPOTIREOIDISMO



O que é Hipotireoidismo?

É o conjunto de sinais e sintomas decorrentes da diminuição dos hormônios da tireóide.

Como acontece?

É um quadro clínico que ocorre pela falta dos hormônios da tireóide em decorrência de diversas doenças da tireóide.

No recém-nascido, as causas mais freqüentes envolvem:

> A falta de formação da glândula tireóide (defeitos embrionários);
> Defeitos hereditários das enzimas que sintetizam os hormônios;
> Doenças e medicamentos utilizados pela mãe que interferem no funcionamento da             glândula do filho.

Em adultos a doença pode ser provocada por:

> Doença autoimune (tireoidite de Hashimoto);
> Após cirurgia de retirada da tireóide por bócio nodular ou neoplasia;
> Por medicamentos que interferem na síntese e liberação dos hormônios da tireóide (amiodarona, lítio, iodo);
> (mais raramente) por bócio endêmico decorrente de deficiência de iodo na alimentação.

Sintomas:

Recém Nascido: Choro rouco; constipação; apatia; pele seca; diminuição de reflexos; hérnia umbilical e dificuldade de desenvolvimento.

Adulto: intolerância ao frio; constipação; sonolência; diminuição de apetite; queda de cabelos; inchumes nas extremidades e nas pálpebras; pequeno ganho de peso; fraqueza muscular; raciocínio lento; depressão; cabelos secos, quebradiços e de crescimento lento; queda das pálpebras; e unhas secas, quebradiças e de crescimento lento.

     A doença predomina no sexo feminino com irregularidade menstrual incluindo a cessação das menstruações (amenorréia), infertilidade e galactorréia (aparecimento de leite nas mamas fora do período de gestação e puerpério). Quando a doença tem causa auto-imune (tireoidite de Hashimoto) pode ocorrer vitiligo e associação com outras moléstias auto-imunes: endócrinas (diabetes mellitus, insuficiência adrenal, hipoparatireoidismo); e sistêmicas (candidíase, hepatite auto-imune).

Tratamento:

            O tratamento de todas as formas de hipotireoidismo é realizado com Tiroxina (T4) em doses calculadas de 1,6 a 2,2 microgramas por Kg de peso corporal no adulto e de 3 a 15 microgramas por kg de peso corporal, dependendo da idade do paciente. O controle do tratamento é realizado pela dosagem de TSH, que deve se manter sempre normal. Nos pacientes dislipidêmicos devem ser monitorizados também os níveis de colesterol e triglicerídeos.

Como se previne?

            Os casos que ocorrem após a cirurgia de retirada da tireóide por bócio nodular ou neoplasia podem ser prevenidos através de cirurgia adequada no momento em que a mesma é indicada para o tratamento de bócio. Nas demais situações pode ser realizado um diagnóstico precoce, porém prevenção primária não é disponível.


CUIDADOS COM A ALIMENTAÇÃO:

Recomendações:

- Mantenha seu peso próximo ao ideal;

- Diminua o uso de álcool e evite fumar;

- Inclua frutas, verduras e legumes no seu cardápio, além de cereais integrais, laticínios e carnes magras.

- Fracione as refeições, realizando no mínimo 5 refeições por dia;

- Consuma pouco sal (excesso de sódio provoca retenção de líquidos e a sensação de um corpo mais inchado. Por isso, modere no sal de cozinha, evite alimentos muito salgados -embutidos, conservas, sopas desidratadas, caldos em tabletes- e utilize sempre ervas naturais como tempero);

- Leia atentamente o rótulo do alimento a ser ingerido para verificar a quantidade presente de sódio;

- Não inclua óleo nas saladas;

- Beba bastante água o dia todo, em média, 2 litros pó dia;

- As carnes devem ser grelhadas, assadas, refogadas e cozidas;

- Faça exercícios físicos regulares (Ex: no mínimo de 30 a 45 minutos de caminhada contínua) com orientação;

- Tomar o medicamento corretamente

LEMBRE-SE: “VOCÊ É O QUE VOCÊ COME!”

Nunca desista de seus desafios, pois a persistência ganha qualquer batalha!

 Elaborado por:
Isabella Alves Lemes
Nutricionista / Especialista em Terapia Nutricional
CRN3 29484

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Ácido Úrico x Alimentação


O que é Hiperuricemia?

É a presença de níveis altos de ácido úrico no sangue. O limite normal para mulheres é 6mg/dl e 6,8mg/dl para homens.

Como acontece?

Geralmente assintomática, está relacionada a outras doenças, como Diabetes, Hipertiroidismo, uso prolongado de diuréticos, ingestão alcoólica e obesidade. E também pode ocorrer por superprodução ou por diminuição da excreção renal e intestinal de ácido úrico.

O que acontece se eu não tratar?

Pode causar gota, artrite, doenças renais, hipertensão, diabetes.

O que devo fazer para controlar?

Na maioria dos casos é necessário o uso de medicamentos, além de uma dieta balanceada e saudável.

CUIDADOS COM A ALIMENTAÇÃO:

- Manter o peso dentro dos padrões da normalidade;

- Aumentar o consumo diário de líquidos, principalmente água, para favorecer a diurese (produção de urina pelo rim) e facilitar a eliminação do ácido úrico;

- Diminuir o consumo de gorduras, pois em excesso podem dificultar a excreção do ácido úrico;

- Controlar o uso da vitamina C, pois ela agrava os efeitos do ácido úrico elevado na corrente sanguínea;

Alimentos que você deve preferir:

- Ovos;

- Leite e iogurte desnatados, queijo branco;

- Pães brancos e biscoitos de água e sal;

- Frutas em geral;

- Massa, arroz e batata;

- Óleos vegetais, em quantidade moderada.

Alimentos que você deve moderar:

- Carnes magras (pato, bifes duros);

- Peito de frango, filete de peixe (pescada branca);

- Procurar não ultrapassar 2 porções pequenas destas carnes por dia.

Alimentos que você deve evitar:

- Miúdos em geral (miolo, fígado, rins, coração, moela);

- Alguns alimentos do mar, como: sardinha, bacalhau, salmão, truta, atum, arenque, camarão, lagosta, ostra, caranguejo;

- Algumas aves, como pombo, ganso, peru, galinha;

- Carne de porco, embutidos, toucinho defumado, bacon;

- Caldo de carne e molhos prontos;

- Feijão, ervilha, lentilha, grão de bico, trigo;

- Frutas oleaginosas como: coco, nozes, castanha, amêndoas, amendoim, entre outras;

- Presunto, banha, extrato de tomate, chocolate, pão de centeio;

- Alho poro, brócolos, cogumelo, espinafre;

- Todos os grãos e sementes.

Cuidados gerais

            A dieta é um item no tratamento do ácido úrico, mas não o único. Portanto:

- Evite bebidas alcoólicas;
- Tome sua medicação corretamente, conforme orientação médica;
- Pratique atividades de lazer, para diminuir o stress.
           
SE VOCÊ NÃO RESISTIR E “CAIR EM TENTAÇÃO” NÃO SE TORTURE, PLANEJE VOLTAR A SUA DIETA NA PRÓXIMA REFEIÇÃO. COM DISCIPLINA E PACIÊNCIA VOCÊ CERTAMENTE IRÁ ALCANÇAR SEU OBJETIVO! 

Elaborado por: 
Isabella Alves Lemes 
Nutricionista / Especialista em Terapia Nutricional 
CRN 29484


quinta-feira, 24 de julho de 2014

Triglicérides X Alimentação

                        ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS PARA HIPERTRIGLICERIDEMIA


O que é Hipertrigliceridemia?

            São os altos níveis de triglicérides na corrente sanguínea. É considerada uma situação de risco vascular especialmente preocupante se os níveis elevados são associados a determinados hábitos de vida como: abuso de bebidas alcoólicas, já que o álcool piora os níveis séricos dos triglicerídeos; dieta rica em gorduras saturadas; uso de derivados do tabaco e vida sedentária.

Valores Normais

            A faixa ideal de concentração dos triglicerídeos varia de 80 a 150 mg/dl (miligramas por decilitro). Valores abaixo de 80 são considerados hipotrigliceridemia e valores acima de 150 hipertrigliceridemia. Mas, consulte sempre seu médico, pois valores diferentes podem ser aceitáveis ou toleráveis.

O que acontece se eu não tratar?

A hipertrigliceridemia está muito relacionada ao risco de doença cardíaca e infarto, aterosclerose (inflamação crônica que forma placas de lipídeos na parede dos vasos sanguíneos) e pancreatite (inflamação do pâncreas).

Causas:

- Genética;
- Pessoas com Diabetes descompensado;
- Pessoas obesas;
- Alguns medicamentos específicos;
- Ingestão excessiva de álcool;
- Dieta Rica em Carboidratos;
- Gestação.       
- Estresse agudo;

CUIDADOS GERAIS:

- Evite o fumo;

- Faça exercícios físicos regularmente, mas, com recomendação médica e com orientação de um educador físico;

- Mantenha a pressão arterial controlada;

- A abstenção de bebidas alcoólicas é uma das principais recomendações, pois a hipertrigliceridemia está muito associada ao seu excesso;

-Faça atividades de lazer;

- E, tome a medicação corretamente, conforme orientação médica.

CUIDADOS COM A ALIMENTAÇÃO:

- Mantenha seu peso próximo ao ideal;
- Realize de 5 a 6 refeições diárias;
- Leia atentamente o rótulo do alimento a ser ingerido;
- Beba bastante água, cerca de 2 litros por dia;
- E, evite sempre comidas gordurosas e frituras.



PREFIRA
MODERE
EVITE
açúcar
gelatina, sorvete diet, adoçantes artificiais
doces e geléias diets
doces preparados com açúcar comum, frutose e mel
pães, cereais e massas
pão integral, arroz integral, trigo em grão, aveia em flocos, farelos, milho, centeio, cevada
pão francês, pão de leite, bisnagas, folhados, arroz polido, fubá e massas
pães doces ou recheados, maisena, farinhas refinadas, biscoitos
matinais
cereais integrais ou ricos em fibras e sem açúcar ou mel

farinhas para mingau e cereais com açúcar ou mel
leguminosas
feijão, grão de bico, soja, ervilha e lentilha


frutas
laranja ou tangerina com bagaço, melão, carambola, abacaxi
uva, tamarindo

vegetais folhosos
todos


legumes
vagem, chuchu, brócolis, couve-flor, pimentão
batata, mandioca, cará, inhame e beterraba

carnes
aves sem pele e peixes de escama
carnes vermelhas
carnes com gordura aparente
leites
leite e iogurte desnatados

leite e iogurte integrais
queijo
cottage
ricota e queijos brancos
queijos amarelos
gorduras
óleos vegetais
manteiga, margarina e molhos cremosos
maionese com creme de leite e gorduras animais
ovos
clara
2 gemas por semana

Sucos e bebidas
limão, abacaxi, caju, maracujá e sucos e chás sem açúcar
laranja e refrigerantes diets
sucos prontos para beber

Elaborado por:
Isabella Alves Lemes
Nutricionista/Especialista em Terapia Nutricional
CRN: 29484