quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Como saber se o restaurante que você come tem qualidade?


Primeiramente, restaurante pra ser bom, não precisa ser bonito e chique. Precisa sim ser limpo e de qualidade. Se a alimentação não for de boa qualidade, ela pode te trazer sérios problemas, como intoxicações alimentares, e ai o que era prático vai se tornar mais caro e complicado, afinal ninguém quer pagar por uma intoxicação alimentar. Para isso é importante observar alguns aspectos e ter consciência deles.

Há muitas irregularidades nos restaurantes, mas se a população se conscientizar e denunciar pode-se contribuir bastante para a melhoria da qualidade das refeições nesses locais. Vamos ver alguns aspectos que pode ajudar a decidir qual é restaurante mais adequado e seguro em termos de qualidade alimentar.

Dica 1 - Obviamente você vai querer lavar as mãos antes de pegar o prato para se servir, então observe se o banheiro está longe de onde é oferecido o alimento. Os banheiros não devem ficar perto do local onde é servido, isso já diminui o risco de contaminação. Observe a colocação de pias para a lavagem de mãos se estão em locais estratégicos para evitar que as pessoas contaminem os alimentos expostos.

Dica 2 - Dê uma olhadinha nos funcionários que servem ou que recolocam os alimentos nas cubas. Estão de toucas? Usam máscaras? Como está o uniforme: limpo e bem apresentado? Isso é fundamental. Outro detalhe é que o funcionário que lida com o dinheiro no caixa também deve estar distante da comida.

Dica 3 - Observe os talheres, os pegadores, eles devem ser longos para evitar contaminação, ou seja, pra evitar que uma pessoa não aproxime tanto a mão do alimento pronto, porque nem todo mundo vai tomar o cuidado de lavar a mão assim como você. Observe também se os talheres estão embalados em saquinhos plásticos, isso ajuda a não pegar poeira, e elimina o risco de contaminação.

Dica 4 - No balcão de alimentos quentes, observe se há vapor saindo das bandejas. Se não tiver, a temperatura deve estar inadequada e o alimento frio. Veja se os balcões dispõem de barreiras, tampa de vidro, por exemplo, que protejam os alimentos de saliva, fios de cabelo e outras sujidades indesejadas.

Dica 5 - Observe quando o repositor vai ao balcão. A maioria da reposição da comida exposta é feita de maneira inadequada. Quando determinado alimento chega ao fim no balcão expositor, os funcionários dos restaurantes simplesmente jogam uma nova quantidade por cima dele, em vez de lavar ou trocar as bandejas. Uma pessoa que vai almoçar no final do expediente provavelmente vai comer parte do que foi colocado na bandeja pelo menos quatro horas antes, tempo suficiente para que ocorra a multiplicação das bactérias. Então, preste bastante atenção nisso!

Dica 6 - Visitar a cozinha do restaurante é seu direito, procure dar uma espiadinha. É uma forma de você poder conhecer alguns maus hábitos dos funcionários e até mesmo conhecer como eles trabalham. Na verdade, a maioria das cozinhas tem agora um vidro transparente ou uma janelinha para que as pessoas possam ver como está sendo o preparo. Procure ser mais curioso.

Dica 7 - Observe a higiene ao redor da mesa, o chão, as cadeiras, se o forro da mesa está limpo e se o funcionário do restaurante faz a troca dos forros quando necessário. Ainda em cima da mesa observe a higiene e condições do saleiro e os temperos que são oferecidos. Geralmente a sujeira se deposita nesses recipientes e muitas vezes eles são negligenciados, sendo feita apenas a troca do seu conteúdo. Veja também se os palitos estão envolvidos por um papel ou plástico. Hoje não se usa mais aquele paliteiro, porque também oferece risco de contaminação, mas o ideal é que ele esteja acondicionado adequadamente.

Dica 8 - Observe a apresentação dos alimentos. As saladas e principalmente as sobremesas devem estar em cubas refrigeradas, separadas de acordo com a característica de cada uma. Algumas sobremesas são divididas em copinhos plásticos, observe também a higiene dos mesmos e dos talheres utilizados.

Dica 9 - Por fim, evite almoçar tarde. A maioria dos alimentos fica muito tempo exposto e a qualidade e apresentação não vai ser a mesma. Evite também almoçar muito tempo após a última refeição porque a fome será maior e o consumo de alimentos também, muitas vezes nem se dando conta das condições do local, afinal a fome já está batendo faz tempo!

Dica 10 - Informe-se sobre a presença de um Nutricionista responsável no restaurante e procure-o caso tenha alguma dúvida, crítica ou sugestão. Caso não tenha, procure indicar um para que esse local possa manter uma qualidade superior nas refeições e garantir a segurança alimentar de todos os clientes, inclusive você. Um pequeno pedaço de alimento contaminado, por exemplo, é suficiente para o organismo manifestar uma intoxicação alimentar com sintomas como: náusea, vômito, dor abdominal, diarréia e pode até levar à morte!

Leve a sério o que você paga pra comer.

REFERÊNCIA:

DUTRA, D. C. Como saber se o restaurante que eu como tem qualidade? Disponível em: <http://www.meunutricionista.com.br/colunas.exibir.php?id=1569>. Acesso em: 10 de Novembro de 2011.


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Por que você não consegue emagrecer?


21 motivos:

01-Esquecer das fibras no cardápio:
As fibras estão relacionadas à maior saciedade. Ou seja, menos fibras é igual a mais comida e, portanto, mais calorias. Cereais integrais, frutas, legumes e verduras respondem como boas fontes desses nutrientes. Provavelmente, uma alimentação carente nestes alimentos é composta por ingredientes mais calóricos, o que leva ao ganho de peso.

02- Repetir sempre o mesmo cardápio:
Pessoas que desejam emagrecer seguindo uma alimentação monótona desistem mais fácil do projeto de emagrecimento. Variar os tipos de alimentos, texturas e sabores são um dos segredos para perder peso com saúde.

03- Pular refeições:
Ao pular refeições, você só faz com que a fome se acumule. Fome acumulada pode significar descontrole e excesso alimentar em algum período do dia. Além disso, não realizar, pelo menos, cinco refeições por dia, faz com que a quantidade de nutrientes importantes para o corpo não seja fornecida adequadamente.

04- Estipular metas difíceis de serem atingidas:
Estabelecer metas de grande perda de peso, em pouco tempo, pode surtir efeito contrário e levar à desistência do projeto. Estabeleça pequenas metas durante o processo de emagrecimento. As vitórias ao longo do caminho servem como estímulo e mostram que é possível chegar ao peso desejado.

05- Beber pouca água:
Mesmo assim, muita gente faz cara feia na hora de beber água (2 litros é a dose mínima por dia). Além de fundamental para se manter bem hidratado, o consumo de água durante o dia retarda a sinalização de fome. Portanto, ela está envolvida com a menor ingestão de alimentos, diminuindo as calorias diárias.

06- Comer depressa demais:
Quando você faz refeições rápidas demais não dá o tempo necessário para o cérebro entender que o estoque de alimentos foi reposto e que, portanto, você pode parar de comer. É preciso reservar, pelo menos, 30 minutos para fazer as refeições. Ingira os alimentos calmamente, em um ambiente tranqüilo, evitando comer na frente do computador ou da televisão.

07- Extrapolar na quantidade dos alimentos:
A moderação é mais um segredo para ver o ponteiro da balança descer. Ingerir uma quantidade de alimentos além da necessária leva ao excesso calórico que, por sua vez, resulta no ganho de peso.

08- Dar importância desmedida ao regime:
Focar toda a sua atenção à dieta, não é nada estimulante. Pensar no cardápio equilibrado a todo o momento leva a uma sensação de privação e punição por ter adquirido os quilinhos extras. Veja positivamente sua mudança de hábitos alimentares. Quando menos esperar, o emagrecimento vai aparecer.

09- Beliscar o tempo todo:
Beliscar o dia todo faz com que você perca a noção da quantidade de alimentos ingeridos. O melhor a fazer é estipular horários para pequenos lanches entre as refeições principais. Isso ajuda muito a evitar qualquer tipo de excesso.

10- Dispensar legumes e verduras:
Fazer dieta, para você, é sinônimo de cortar calorias (a inclusão de alimentos saudáveis é só um adicional). Grande engano, já que legumes e verduras são indispensáveis na mesa. Além dos inúmeros nutrientes que oferecem, os vegetais são ricos em fibras e saciam sua fome mais rapidamente. Deixar de ingeri-los leva a um maior consumo de alimentos e calorias, prejudicando assim, o emagrecimento.

11- Ignorar as informações dos rótulos:
As informações contidas nos rótulos dos alimentos são as melhores armas para os consumidores encherem o carrinho de compras saudáveis. Analisando as tabelas, dá para saber se a porção do alimento tem calorias excessivas, nutrientes importantes, ou ainda, se é rica em gorduras e açúcares.

12- Sofrer com a ansiedade pelos resultados:
Evite se pesar em diversos momentos do dia. A variação apontada pela balança é normal em diferentes horários e até em dias consecutivos. Essas mudanças, principalmente quando o ponteiro sobe, podem desanimar quem está de dieta. Por isso, pese-se somente a cada sete dias, com menos roupas possíveis, no mesmo horário e na mesma balança.

13- Cometer deslizes nos finais de semana:
Muitas pessoas fazem um pequeno deslize se transformar em início da desistência do projeto de emagrecimento. Para se prevenir, fuja de situações que incentivam o excesso. Caso já tenha extrapolado, volte à dieta logo em seguida, sem restrições exageradas para compensar as calorias a mais.

14- Não praticar exercícios:
Por aumentar o gasto calórico, as atividades físicas são excelentes meios para acelerar o emagrecimento. Outros pontos positivos dos exercícios é que eles diminuem a porcentagem de gordura corporal e aumentam a massa magra. Alem de ajudar na manutenção do peso.

15- Ser fã dos chopinhos nas happy hours:
O típico encontro com os amigos após o expediente pode ser uma armadilha para quem quer emagrecer. Chop, batata frita, amendoim e salgadinhos esbanjam calorias e nunca faltam nas happy hours. Você não precisa deixar de sair com os amigos, mas proponha bares e restaurantes que oferecem opções de petiscos mais saudáveis.

16- Não substituir as frituras pelos grelhados:
Se você ainda não se convenceu de que precisa substituir os alimentos fritos pelos grelhados, aí vai uma boa causa: eles têm o dobro ou mais calorias que suas versões assadas ou feitas na chapa. Prefira sempre o grelhado.

17- Ceder aos doces:
Na lista de campeões em gorduras e açúcares, os doces certamente levam a um excesso calórico. O conselho é resistir ao máximo. Se a vontade for muita, opte pelas menores porções. (Faça substituições inteligentes).

18- Acreditar em dietas milagrosas:
As dietas altamente restritivas é o caminho certo para o abandono do plano de emagrecimento. Opte por uma dieta equilibrada que faça com que a redução de peso seja gradual, mas efetiva. (Ficar só na sopa, chá, shake ou proteína arrasa sua dieta).

19- Deixar de incluir lanches entre as principais refeições:
Deixar intervalos grandes entre um prato principal e outro faz você chegar faminto às refeições. Não fique mais que 4 horas sem se alimentar. Garanta isso fazendo pequenos lanches.

20- Exagerar na determinação:
Quando a vontade por alguma tentação aperta, você resiste bravamente. A atitude exemplar nem sempre é a mais ideal. Acumular vontade pode levar a um descontrole mais adiante. Se a vontade de comer um doce for muito grande, por exemplo, coma um bombom ou uma barrinha pequena de chocolate. Assim, você evita comer a caixa de bombons inteira em algum outro momento.

21- Tomar refrigerantes:
As bebidas gaseificadas dão uma falsa sensação de saciedade. O que acontece é que, logo após uma refeição, você volta a sentir fome mais cedo e passa a beliscar.

REFERÊNCIA:

ALVES, K. A. Porque você não emagrece. Disponível em: <http://nutricaofitnesscenter.blogspot.com/>. Acesso em: 10 de Novembro de 2011.


Elaborado por:                                          Isabella Alves Lemes
                                             Nutricionista/Especialista em Terapia Nutricional
                       CRN3: 29484/P




quinta-feira, 25 de outubro de 2012

AZEITE




Produto alimentar, usado como tempero produzido a partir da azeitona, fruto advindo das oliveiras. Trata-se, pois, de um alimento antigo, clássico da culinária contemporânea, regular na dieta mediterrânea e nos dias atuais presente em grande parte das cozinhas.

Uso culinário do azeite por acidez
Tipo
Acidez
Utilização
Extra Virgem
< 0,8%
Saladas e molhos
Virgem fino
1,5%
Saladas e molhos
Semifino
3,0%
Saladas e frituras
Refinado
>3,0%
Frituras de imersão
Puro
>2,0%
Frituras e assados.










Principais benefícios:

- Beneficia as pessoas em risco ou com Diabetes: (estudos em pacientes diabéticos mostraram que as refeições saudáveis ​​que continham um pouco de azeite tinham melhores efeitos de açúcar no sangue, mesmo sendo as refeições saudáveis, pobres em gordura);

- Efeito terapêutico: (Quando tomado internamente, o azeite de oliva estimula o metabolismo, promove a digestão e lubrifica as mucosas. Também pode ser aplicado externamente para tratar a pele seca);

- Baixa os níveis de colestrol;

- Ajuda a digestão;

- Cura da constipação;

- Benefícios antioxidantes;

- Hidrata a pele: Aplique óleo de oliva diariamente para secar manchas ou estrias;

- Diminui a gravidade da asma e artrite;

- É natural: O melhor dos benefícios do óleo de oliva. O Azeite virgem extra nada mais é do que sumo de fruta extraída mecanicamente do fruto da oliveira. Não há calor ou produtos químicos utilizados no processo de extração;

- Ajuda a prevenir a gordura da barriga e melhorar a sensibilidade à insulina;

- Alzheimer: A doença está associada com a obstrução das artérias provocadas pelo colesterol e gordura saturada. Substituindo outras gorduras como azeite de oliva reduz o risco.

CUIDADO: POIS ALÉM DE TRAZER BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE É UM ALIMENTO MUITO CALÓRICO, POR ISSO DEVE SER CONSUMIDO MODERADAMENTE!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

DIETA PARA ALÍVIO DA SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL



            Um dia o intestino está preso. No outro, diarréia. Náuseas, dores de cabeça, fezes espedaçadas, sensação de insuficiência ao evacuar, distensão abdominal, dor e muitos gases. Tais sintomas podem indicar a Síndrome do Intestino Irritável, uma desordem gastrintestinal comum na nossa população pelo menos nos dias de hoje. O desequilíbrio intestinal, o estresse, a dieta inadequada, as alergias e intolerâncias alimentares, as alterações hormonais e o uso de medicação irritante, podem estar por trás deste transtorno que não tem como causa alterações estruturais do intestino, mas sim, da funcionalidade do mesmo. Assim, como os sintomas da síndrome (SII) podem ser confundidos com outras doenças, torna-se de extrema importância à avaliação do médico para o diagnóstico e o adequado tratamento. O cuidado na alimentação é fundamental e é capaz de amenizar o desconforto causado. A sensibilidade a um ou outro alimento é individual e normalmente a dieta de exclusão pode ser indicada, ou seja, o nutricionista retira um alimento suspeito e observa se o paciente terá alívio dos sintomas. 

Porém, de forma geral, alguns alimentos parecem ser mais agressivos e por isto devem ser considerados suspeitos e retirados da alimentação para observação. São eles:

- Leite e os derivados que contiverem lactose (queijo minas, requeijão);
- Alimentos com cafeína (chá preto, chá mate, chá verde, café, chocolate, coca);
- Condimentos e especiarias (canela, pimenta, alho, cebola);
- Frutas cítricas (laranja, limão, abacaxi, maracujá);
- Alimentos muito gordurosos (frituras, amendoim, queijos amarelos);
- Refrigerantes e bebidas alcoólicas;
- Alimentos com glúten (pão, macarrão, bolo, biscoito);
- Alimentos ricos em sacarose (açúcar, doces);
- Algumas carnes, como a de porco.

         Para o tratamento alimentar, o uso dos probióticos (microorganismos que melhoram a flora intestinal) está indicado. Este pode ser feito sob a forma de suplementos (saches ou cápsulas) ou ainda na forma de iogurtes.  As fibras, presentes nas frutas, nos vegetais, nos cereais e na forma de suplementos podem ser usadas na dieta, porém após avaliação da tolerância individual. Deve-se ainda aumentar ingestão de alimentos ricos em Ômega 3 como os peixes de água gelada, especialmente os mais fáceis para se encontrar como salmão e sardinha. E  o uso dos alimentos ricos em cálcio como os “leites” de soja fortificados e as fontes de magnésio (tofu, soja, tomate) além de chá que auxiliam a eliminação dos gases (melissa, camomila) podem auxiliar o tratamento que é complementado com cuidados com o sono, hidratação, prática da atividade física e diminuição do estresse.

REFERÊNCIA
SILVA, E.C. Dieta Para Alívio da Síndrome do Intestino Irritável. Disponível em: <http://www.meunutricionista.com.br/colunas.exibir.php?id=2327>. Acesso em: 27 de Dezembro de 2011. 

Elaborado por:
Isabella Alves Lemes
Nutricionista / Especialista em Terapia Nutricional 
CRN3 29484

sábado, 25 de agosto de 2012

FIBRAS...


FIBRAS

            Muitas vezes já vimos falar das fibras, devido seus benéficios para nossa saúde. Mas afinal o que são as fibras? São resíduos de células vegetais que não são digeridas pela parte superior do nosso tubo digestivo não nos fornecendo calorias. São compostos de celulose, pectina, gomas e cera. Temos então dois tipos de fibras: As insolúveis e solúveis.

            As fibras insolúveis têm capacidade de retenção de água, e ajudam na eliminação do bolo fecal, absorvem agentes cancerígenos prevenindo o câncer de cólon. Elas permanecem intactas no trato gastrintestinal diminuindo o tempo no intestino aumentando o bolo fecal tornando as fezes mais macias tendo efeitos positivos em hemorróidas varizes e diverticulite. São encontradas em: verduras, farelo de trigo, cereais integrais (pão, arroz).

            Já as fibras solúveis aumentam o tempo de exposição dos nutrientes no estômago proporcionando melhora na digestão destes. Promovem uma menor absorção de glicose ajudando as pessoas que possuem diabetes além de ajudar a diminuir o risco de diabetes tipo II. Diminuem a absorção de colesterol, pois absorvem ácidos biliares desviando o colesterol endógeno para nova síntese de ácidos biliares. Também protege contra o câncer de intestino. São encontradas em frutas, verduras, aveia, cevada, leguminosas (feijão, lentilha, soja, grão de bico)
            As fibras também ajudam na redução do peso, pois necessitam de mais tempo de mastigação gerando assim uma maior saciedade.
            A escassez de fibras pode levar a obstipação (prisão de ventre) e apesar dos inúmeros benefícios o seu excesso deve ser evitado, pois pode interferir negativamente na absorção de minerais, especialmente cálcio e zinco.
            Mas para as fibras exercerem seu papel nós temos que ingerir uma quantidade adequada de água podendo levar ao efeito contrário se aumentar o consumo de fibras, mas não o de água.
            Por isso devemos ter uma alimentação balanceada, bem colorida e variada que nos forneça minerais, vitaminas e fibras. Para que isso aconteça consuma diariamente frutas, verduras e cereais integrais e não se esqueça da água.

REFERÊNCIA

PEREIRA, J.G.M. Fibras: Benefícios para nossa saúde. Disponível em: <http://www.dicasdenutricao.com/2012/01/fibras-beneficios-para-nossa-saude.html>. Acesso em: 18 de Janeiro de 2012. 


Elaborado por:
Isabella Alves Lemes
Nutricionista/Especialista em Terapia Nutricional
CRN3 29484

quarta-feira, 25 de julho de 2012

ADOÇANTE X GESTAÇÃO


SACARINA: Não é capaz de provocar anomalias ou má formação no desenvolvimento do feto durante a gestação. Porém como ainda existem poucos estudos comprovando ou não o risco da sacarina para fetos humanos, o uso deste adoçante deve ser evitado durante a gestação e a amamentação de forma preventiva.

CICLAMATO: Suspeita-se que o ciclamato possa causar efeito negativo na construção genética da célula, porém, até hoje não existem relatos de má formação e problemas comportamentais nos fetos expostos ao ciclamato. Não existem dados disponíveis para recomendar seu uso durante a lactação.

ASPARTAME: Segundo os estudos a ingestão de produtos que contenham aspartame durante a gestação é considerada segura, desde que não haja excesso no consumo. No entanto, poucos estudos têm avaliado este tema, e a maioria dos profissionais de saúde optam por restringir o aspartame na gestação. O consumo de aspartame pela nutriz provoca pequena elevação nos níveis de aspartato e fenilalanina no leite. Então, deve-se evitar seu uso durante a gestação e a amamentação.

SUCRALOSE: Segundo a FDA (Food and Drug Administration) a sucralose não apresenta risco de provocar câncer, problemas neurológicos ou reprodutivos para os seres humanos. Porém ainda não há dados sobre o consumo durante a gestação e lactação.

ACESSULFAME-K: Este não é um adoçante considerado tóxico, causador de câncer ou mutações genéticas em animais. Não existem estudos em seres humanos sobre o uso deste adoçante na gestação ou lactação.

STEVIOSÍDEO: Em animais não existe efeitos deletérios durante a gestação. Não foi oficialmente classificado pela FDA quanto a possíveis riscos na gravidez, e também não há dados disponíveis sobre o consumo durante a lactação. O correto é evitar durante a amamentação e a gestação.

O que se observa é o maior risco no uso destes produtos talvez seja o consumo indiscriminado e excessivo, já que as pessoas acreditam que os adoçantes “não engordam” por isso são “saudáveis”. Na verdade o uso e a indicação são restritos, principalmente na gestação, orientado sempre pelo médico ou nutricionista.

REFERÊNCIA:

J, C.F. Adoçantes na gestação. Disponível em: < http://www.anutricionista.com/adocantes-na-gestacao.html>.Acesso em: 16 de Novembro de 2011.                               

Elaborado por:                                          Isabella Alves Lemes
                                           Nutricionista/Especialista em Terapia Nutricional
                                                                    CRN3: 29484/P


segunda-feira, 25 de junho de 2012

RÓTULOS DOS ALIMENTOS



Os rótulos são elementos essenciais de comunicação entre produtos e consumidores. Daí a importância das informações serem claras e poderem ser utilizadas para orientar a escolha adequada de alimentos. Em média, 70% das pessoas olham os rótulos na hora da compra, pois ele é uma forma de comunicação entre os produtos e os consumidores. Vejam algumas informações que sempre estão presentes nos rótulos e são importantes que você as identifique:

Lista de ingredientes:

Informa os ingredientes que compõem o produto. A leitura dessa informação é importante porque o consumidor pode identificar a presença de termos, como açúcar, sacarose, glicose, ou outros tipos de açúcar.
Observações: A lista de ingredientes deve estar em ordem decrescente, isto é, o primeiro ingrediente é aquele que está em maior quantidade no produto e o último, em menor quantidade; e alimentos de ingredientes únicos como açúcar, café, farinha de mandioca, leite, vinagre não precisam apresentar lista de ingredientes.

Origem:

Formação que permite que o consumidor saiba quem é o fabricante do produto e onde ele foi fabricado. São informações importantes para o consumidor saber qual a procedência do produto e entrar em contato com o fabricante se for necessário.

Prazo de validade:

Os produtos devem apresentar pelo menos o dia e o mês quando o prazo de validade for inferior a três meses; o mês e o ano para produtos que tenham prazo de validade superior a três meses. Se o mês de vencimento for dezembro, basta indicar o ano, com a expressão “fim de...... “ (ano).

Conteúdo Líquido:

Indica a quantidade total de produto contido na embalagem. O valor deve ser expresso em unidade de massa (quilo) ou volume (litro).

Lote:

É um número que faz parte do controle na produção. Caso haja algum problema, o produto pode ser recolhido ou analisado pelo lote ao qual pertence.

Devemos lembrar que informação nutricional obrigatória é a tabela nutricional. Sua leitura é importante porque a partir das informações nutricionais você pode fazer escolhas mais saudáveis para você e sua família.

LEIA SEMPRE O RÓTULO DO ALIMENTO ANTES DE COMPRÁ-LO, POIS NELE ESTÃO CONTIDAS TODAS AS INFORMAÇÕES DO PRODUTO!

Elaborado por:                                         
Isabella Alves Lemes                
Nutricionista/Especialista em Terapia Nutricional CRN3: 29484/P

Referência:

ANVISA. Manual de Educação aos Consumidores. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/alimentos/rotulos/manual_consumidor.pdf>. Acesso em: 4 de maio de 2011.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Você tem fome de quê?

Os tipos de comedores...        


A fome é o nome da sensação primitiva, fisiológica e confiável, por meio do qual nosso organismo percebe que o alimento é necessário. O mecanismo de fome é essencial para que os nutrientes necessários à vida cheguem ao organismo. Porém, a maioria das pessoas não come apenas para saciar a fome.  
            A comida é importante forma de socialização em nossa sociedade, além disso, muitos comem por frustração, tristeza, hábito ou por terem perdido a capacidade de identificar as sensações de fome e saciedade. No geral, o comportamento alimentar dos indivíduos pode ser dividido de três formas:

> Comedores instintivos: São as pessoas que comem quando tem fome e que param de comer quando já estão saciados. Crianças são, em sua maioria, são comedores instintivos, sendo quase impossível faze-las comer quando não tem fome e acalmá-las quando estão com fome. Porém, várias influências colaboram para que aprendamos a ignorar os sinais de fome e saciedade. Alguns pais e familiares forçam a criança a comer mais do que deve ou precisa. Também aprendemos ao longo da vida a comer em resposta ao ambiente ou às emoções.
> Comedores compulsivos: São as pessoas que comem demais. Estas pessoas nem sempre comem pela razão certa (fome), mas sim por tédio, tristeza, solidão, estresse, prazer… Além disso, os comedores compulsivos geralmente optam por alimentos que trarão conforto (como os açucarados ou gordurosos) e não necessariamente por alimentos que irão nutrir o organismo. O ato de comer também pode ser bastante automatizado, rápido ou pouco consciente (em frente à TV ou computador, por exemplo). Tais hábitos podem levar ao ganho excessivo de peso ou mesmo à má nutrição, em decorrência do excesso de determinados nutrientes em detrimento de outros igualmente importantes. Aqui a pessoa parece fora de controle.
> Comedores restritivos: São os que mantêm o peso à custa de muito sacrifício e restrições. Regras ditadas pela própria pessoa ou por algum profissional de saúde podem guiar o indivíduo, que pode se sentir culpado ao sair da dieta. Outros tendem a fazer mais e mais atividades físicas a fim de compensar o excesso de alimentos. Aqui a pessoa é, ao contrário do comedor compulsivo, extremamente controladora. Ao longo de dias, semanas ou meses de restrição, o indivíduo pode começar a se sentir cansado, sem energia ou motivação. Por isto, é comum em pessoas que fazem dietas alternarem compulsão e restrição.
            Aprender a comer de forma instintiva é, portanto fundamental. Se pergunte antes de comer sua torta, bolo, pizza ou sanduíche de hoje: “Estou com fome?” Esta pergunta é mais importante do que contar calorias, gramas ou pontos.
             "Ame seu corpo, consuma alimentos que favoreçam seu funcionamento, saúde e beleza".

REFERÊNCIA

TORRES, A. Você tem fome de quê? Os tipos de comedores... Disponível em:< http://www.meunutricionista.com.br/colunas.exibir.php?id=2432>. Acesso em: 06 Janeiro de 2012.

Elaborado por:                                         
Isabella Alves Lemes                
Nutricionista/Especialista em Terapia Nutricional CRN3: 29484/P

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Bebês que comem com a mão tem menos risco de serem obesos...


Bebês que comem com a mão tem menos risco de serem obesos


            Um estudo publicado pelo British Medical Journal mostra que bebês que escolhem a sua comida com as mãos são mais propensos a comer de forma saudável e manter um peso ideal, do que os bebês que são alimentados na boca com colher.
            A pesquisa foi realizada com 155 crianças entre 20 meses e seis anos e meio e foi baseada em questionário preenchido pelos pais.
            Noventa e dois bebês se alimentaram sozinhos com pequenos pedaços de alimentos sólidos. Os outros 63 foram alimentados com o método tradicional: alimentos amassados e dados na colher.
            Os pesquisadores da Escola de Psicologia da Universidade de Nottingham (Reino Unido) mostraram que os carboidratos, como pão e massa, são os favoritos dos bebês que se alimentam com as mãos, enquanto os de colher preferem alimentos doces. Mesmo que os pais ofereçam com mais freqüência carboidratos, frutas e legumes e proteínas.
            De acordo com os pesquisadores, os carboidratos na forma sólida podem sensibilizar as crianças para a textura dos alimentos, sensação que é perdida na forma de purê. Os carboidratos também são mais fáceis de mastigar do que outros alimentos sólidos, como a carne, afirmaram.
            Além disso, mais crianças com sobrepeso ou obesidade entre as observadas se alimentavam com a colher (oito crianças obesas). No grupo dos que se alimentavam sozinhos, apenas uma criança era obesa. Essa diferença não foi explicada pelo peso de nascimento, pelo peso dos pais ou por fatores socioeconômicos, segundo os pesquisadores.



REFERÊNCIA


ECOD, R. Bebês que comem com as mãos tem menos risco de serem obesos. Disponível em: <http://www.meunutricionista.com.br/noticias.exibir.php?id=2708>. Acesso em: 24 de Fevereiro de 2012.

Elaborado por:
Isabella Alves Lemes
Nutricionista/Especialista em Terapia Nutricional
CRN3: 29484/P

terça-feira, 27 de março de 2012

PRESSA X HÁBITOS ALIMENTARES



> Este estilo de comportamento já existe há muito tempo, mas é conhecido atualmente como Síndrome da Pressa. Sua incidência tem sido cada vez maior desde a década de 80. É considerada uma doença e não possui nenhum tipo de tratamento medicamentoso. Esta síndrome é considerada um conjunto de comportamentos que afetam diretamente a saúde, qualidade de vida e bem estar do indivíduo.  O ritmo acelerado da vida moderna, a velocidade com que coisas acontecem, a constante cobrança por resultados que tem ser produzidos cada vez mais e em menos tempo são, entre outros fatores, os mais importantes no aumento da incidência desta síndrome na população adulta.

Um estudo recente da PUC de Campinas revelou que:

      · 65% dos brasileiros apresentam tendência à Síndrome da Pressa; · 95% dos executivos sofrem da Síndrome da Pressa; e · 10% desenvolveram patologias a partir da Síndrome da Pressa, como: problemas cardiológicos, hipertensão arterial, diabetes do tipo 2, depressão e Síndrome do Pânico.

> Entre as mudanças de vida e hábitos que esta síndrome traz, está a pressa em se alimentar. As escolhas para as refeições durante o horário de trabalho passam a estar vinculadas ao tempo que se dispõe para se alimentar e não nas preferências ou no prazer que a alimentação deve proporcionar. Come-se no menor tempo possível. E quando se está em casa não é diferente. Come-se na frente da TV, sem sentar-se à mesa com a família. Alimentar-se deixou de ser um momento de união e prazer e passou a ser um ato automático.

> O alimento é o que mantém o corpo em perfeito e pleno funcionamento, é a conexão entre o corpo que temos e a percepção que fazemos dele. Quando não damos importância a isso deixamos de apreciar sabores, texturas, lembranças e, consequentemente, a quantidade. Comer rápido significa comer mal. É comum acabarmos comendo mais do que o necessário.

> A refeição, tanto fora de casa como em casa, deve ser um momento de prazer. Para isso, é muito importante aprender a mastigar os alimentos, apreciar os sabores e comer devagar. Sentar-se à mesa com a família é a oportunidade de comunhão entre pais e filhos e uma maneira de evitar que as crianças desenvolvem está síndrome no futuro.

> Os resultados desta síndrome passam por sintomas emocionais como a ansiedade; sintomas físicos como dores musculares e alteração no peso corporal e sintomas comportamentais como alteração dos hábitos alimentares.

> Para combater e evitar suas conseqüências é necessário que as pessoas aprendam a valorizar pequenas tarefas, tornado-as prazerosas como, por exemplo: ouvir uma música leve, observar um pássaro, dormir ao menos 8 horas por dia, alimentar-se de maneira saudável, de preferência ao redor de uma mesa acompanhado da família ou de amigos.

REFERÊNCIA


ABREU, A. M. A Síndrome da Pressa e sua Influência nos Hábitos Alimentares. Disponível em: <http://www.dicasdenutricao.com/2011/12/sindrome-da-pressa-e-sua-influencia-nos.html>. Acesso em: 09 de Dezembro de 2011.

Elaborado por:
Isabella Alves Lemes
Nutricionista/Especialista em Terapia Nutricional
CRN3: 29484/P

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

GLICEMIA X CARTEIRA DE MOTORISTA!


Teste de glicemia para tirar carteira de motorista

            Quem quiser tirar carteira de motorista terá de fazer teste de glicemia. A medida está prevista no projeto de lei (PL 1957/11) apresentado por um deputado do PSB-SP, já aprovado na Comissão de Viação e Transportes da Câmara.

            O teste serve para determinar se o nível de açúcar no sangue está dentro dos parâmetros saudáveis. Segundo o autor da proposta, o objetivo é notificar os futuros motoristas sobre os riscos que a diabetes pode provocar como é o caso da perda da capacidade de dirigir.

            A proposta é a realização do exame uma vez que muitas pessoas são diabéticas, mas não percebem, porque a doença é silenciosa. 

            "É um exame muito barato, e fácil de ser feito. Requer só o tempo de jejum adequado. Ele vai permitir primeiro, a segurança, na medida em que diminui o risco de a pessoa ter uma hipoglicemia e desmaiar ao volante e provocar um acidente. E, segundo, fazer o diagnóstico de pessoas que têm diabetes ou outras doenças como a própria hipoglicemia, que é quantidade de glicose no sangue muito baixa."

            Para o diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, Dirceu Rodrigues Alves, a medida é bem-vinda. Ele lembrou que, além de desmaios, alterações no nível de glicose no sangue podem provocar danos ao raciocínio, na capacidade de atenção, de concentração e também atrapalhar a rapidez de respostas motoras. 
Dirceu Rodrigues Alves sugeriu ainda a realização de outros exames.

            "O teste ergométrico, assim como eletroencefalograma, assim como a audiometria seriam necessidades básicas para que a gente introduza no exame de admissão para carteira nacional de habilitação."

            O projeto que obriga futuros motoristas a fazer o teste de glicemia será analisado agora na Comissão de Constituição e Justiça.

Fonte:
De Brasília, Idhelene Macedo. 
Webradio - Ministério da Saúde

Elaborado por:
Isabella Alves Lemes
Nutricionista/Especialista em Terapia Nutricional
CRN3: 29484/P